Uma história, ate agora sem nome.

Ahhh, prontinho minha 1ª história aqui no blog, nem acredito .. rs. Como eu tinha dito antes são 3 micros capítulos, que podem virar apenas 2 dependendo a reação de vocês meus queridos leitores só para não ficar sem final, espero mesmos que vocês gostem, quero ler comentários sinceros sobre a história (e me ajudem eu não tenho um nome quem tiver uma idéia será bem-vinda). 

- Acho que conheço esse barulho, é conheço é o meu despertador. Já esta na hora de acorda era o que aquela musiquinha irritante e insuportável queria dizer. Fui abrindo meus olhos bem divagar e com a mão consegui achar o celular e desligar o despertador, meus olhos podiam estar turvos de sono, mas tinha quase certeza que esse garoto bem na minha frente é o meu amigo – que ate ontem era o meu ‘ex’ melhor amigo – o que ele estava fazendo aqui no meu quarto? Mesmo antes que eu pudesse perguntar ele disse:

- Boa noite, você esta melhor?- Como assim boa noite, melhor, porque ele perguntou se eu estou melhor,  isso quer dizer que eu estive mal? Mas quando é que eu fiquei mal? Será que isso tem alguma coisa haver com essa dor de cabeça horrível, porra quem ligou uma batedeira na minha cabeça, faz o favor de vir desligar pelo o amor de Deus! Então forcei o meu corpo a se sentar na cama para responder a pergunta dele e poder fazer as minhas.

- Sim estou bem, só com dor de cabeça, mas vem cá o que você esta fazendo aqui no meu quarto?- ele ignorou a minha pergunta e saiu falando.

- Fiquei preocupado você estar dormindo já tem um tempinho e você nem se mexia, achei que tinha acontecido alguma coisa grave- Alguma coisa grave, eu já estou dormindo tem tempo, ele começou a me deixar aflita.

- Dá para você me explicar o que ta acontecendo?

Ou melhor, o que aconteceu – disse ele, com toda paciência começou a me contar sobre as últimas horas. Porem pela minha dor de cabeça, pontadas no estomago, e perda de memória temporária eu já tinha concluído que essa história toda foi banhada com muito álcool.


ps: obrigado por tudo, com você eu fico cada dia mais feliz  *-*
Próxima segunda mais um capitulo)

porque eu me perco.


Seu andar: que me faz segui-lo.
Seu cheiro: me inebria loucamente.
Seus olhos: onde me perco.
Seu olhar: que me confundi.
Sua boca: me enche de desejo.
Seu sorriso: que mastiga meus sentidos e juízo.
Seu cabelo: como meus dedos adoram se entrelaçar.
Seu pescoço: sinônimo de perdição.
Seus batimentos: com os meus, em total sincronia
Sua respiração: me deixando sem a minha - ofegante.
Seu beijo: que me instiga a querer mais.
Seu toque: que me arrepia.
Seu corpo: que se encaixa tão perfeitamente no meu.
Alguns motivos que me fazem se perder em você (6

ps: meus amados e queridos leitores, eu ando lendo muito então comecei a escrever em papeis soltos, quando eu os juntei descobri  que dava um CURTA e "legal" história, que irei passar para o blog, espero muito que vocês gostem, é o seguinte são 3 micros capítulos que fazem a história, mas depois que eu postar a 1ª parte dependendo da reação de vocês posso diminuir só para não ficar sem fim. Bjus e espero com a sinceridade de vocês.

Ainda sinto !

Te amo, estas palavras se tornaram tão comuns hoje em dia todos dizem eu te amo, porem é só da boca para fora, entretanto acredite quando eu digo que TE AMO.
Você foi e sempre será a melhor parte de mim, to com tanta saudade de ouvir você dizendo isso. Chega ser idiotice minha acreditar que você tenha dito isso só para mim, mas eu ainda acredito que fui a sua melhor parte pelos menos tentei ser.
Sinto sua falta como nunca senti de nada em minha curta existência terrestre antes, hoje quando te vi chorar e não pude fazer nada isso me dilacerou, me dilacerou porque eu estava acostumada ser quem sempre ti salvava no final como você mesmo dizia, senti falta de ser a pessoa com que você sempre contou 'tudo' ou pelo menos boa parte de tudo, isto porque percebi que eu mesmo estando do seu lado você já não quer ou nunca quis que eu fizesse parte da sua vida, me senti a pior pessoa do mundo porque a pessoa que eu mais amo talvez, eu disse talvez nunca quis que eu fizesse parte da vida dela, isso que era a coisa que eu mais queria, que ela fizesse parte da minha vida e eu da dela.
Eu sei muito bem que você já não me ama, mas eu não consigo deixar de te amar, já tentei de todas as formas possiveis e acredite tentei mesmo. Entretanto nunca consegui deixar de me lembrar de todos os dias de sol e dos de chuva os quais nós abrigávamos um no braço do outro; das musicas, dos lugares; dos filmes; dos momentos; tudo parece tão vivo na minha memória e ao mesmo tempo a dor em meu peito deixa tudo inebriado, tentando dessa forma amenizar os seus sintomas em mim.
Fico feliz, pois sei que o meu sentimento por você mesmo ele sendo forte já não é igual ao do passado, ele esta aqui dentro de mim, porem agora eu consigo controlá-lo, isso tudo aqui e só uma recaída, uma recaída, pois vi você caindo e não pude fazer nada. Sei que tentei e não posso fazer nada pra mudar. Mas sei que agora eu to bem, a dor pode voltar como voltou, e sei também que ela vai pode demorar mais um pouco, mas ela vai, ela não vai me abater não mais não dessa vez! 
 ps: um dia quem sabe eu te esqueço e posso ser completamente feliz sem você, ou ser feliz com você. rs 
 
ps² : é demorou entretanto voltei a postar textos meus, espero que gostem como eu sempre disse nunca esperem muito pq sou péssima escrevendo e isso e a pura verdade! Bjus

Apenas um vazio!


Se em mim você tentar achar algo, infelizmente você só ira se deparar com um espaço vazio, talvez se olhar direito bem la no fundo encontrar um raiz a qual está entrelaçada de forma sobrenatural ao meu coração, a raiz não cresce porém não morre, ela só aperta cada dia mais o meu coração fazendo-o sangrar, sei que a sua intenção não foi essa, eu sei que quanto você plantou essas sementes em meu peito foi com o propósito de que as sementes se torasem uma bela árvore, você não estava enganado. Sim as sementes se tornaram a mais linda das árvores, sendo bem cuidada com o seu amor, você foi um ótimo jardineiro isso eu não posso negar, porém tenho para mim que você achou que se não desse certo era só cortar a árvore e tudo ficaria bem, mas dessa vez  você se enganou não é só cortar a árvore, esqueceu das raízes? Você esqueceu as suas raizes em mim, agora não há o que eu faça elas estão aqui, esperando que o jardineiro volte, sim eu tentei alguns substitutos entretanto eles só conseguiram que as suas raízes em mim ficassem mais e mais entrelaçada em meu peito, então o que me resta a fazer e carrega-las comigo esperando um dia talvez que o jardineiro volte ou para arranca-la de vez ou fazer com que a raiz floresça novamente.

Um presente!

Uma garota em um corpo de mulher, ou
Uma mulher em corpo de garota?
Quem vai saber?!

Com seu olhar meigo e sorriso cativante, ela consegue alegrar ate o dia mais triste

Sua espontaneidade emana alegria, porem
quando raramente sua lagrima é derramada, consegue derrubar
até o guerreiro mais forte em batalha

Se te faltar uma mão, eu tenho meus braços
e meu colo para te acolher

E se não reconhecerem o teu valor, eles nunca
iram ter o prazer, de como eu tenho...
de um anjo conhecer.

adoro vc Beke
( Thiago, vulgo: Coalhada)
 Revirando as minhas coisas essa noite achei esse texto escrito p. mim por um grande amigo, não sei ao certo mas toda vez que o leio eu choro.. rs. Espero que vocês gostem, antes que eu esqueça quero pedir desculpa por que tem tempo que não posto nenhum texto de minha autoria, sei que não escrevo grandes coisa mas tbm sei que vocês gostas dos meus textos e eu fico muito feliz com isso, então me desculpem é que anda faltando inspiração, mas p. o fim dessa semana vem um texto meu eu prometo! Bjus

Eu sei, mas não devia



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

( Marina Colasanti, 1972)

 Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros deontos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil.

O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.